Quanto mais aprofundamos conhecimentos sobre o cada vez mais desafiador e complexo mundo das vendas consultivas de alta performance, mais nos fica claro que um dos maiores e mais importantes fatores de sucesso ou de fracasso de empresas dos mais diversos portes e indústria está na sua capacidade ou incapacidade de bem definir quem é o “cliente alvo” ou “cliente ideal” que a empresa deve se dedicar.
Ainda que já tenhamos comprovações científicas e práticas das mais variadas e confiáveis fontes de que especialmente no mundo das vendas B2B as vendas de maior rentabilidade para as nossas empresas – e que consequentemente as que geram mais valor para os nossos mais importantes clientes – vêm de um grupo menor de clientes, muitos líderes ainda encontram uma enorme dificuldade de bem definir quem de fato são os clientes “target” para as suas empresas.
Quantas não são as empresas e líderes que conhecemos que cobram de suas equipes que partam para o “ataque” tendo por alvo todas e quaisquer empresas que possam absorver seus respectivos produtos, serviços e soluções. Ao fazer isso, eles estão incorrendo em um erro estratégico que pode simplesmente colocar toda a tão necessária boa execução da empresa em enorme risco, exatamente pela dificuldade de entendimento por parte das equipes de venda sobre quais são efetivamente os critérios e métricas que devem levar em consideração para a definição de eles irão concentrar seus melhores esforços, recursos e o seu cada vez mais precioso e raro tempo dedicado às crucias atividades de prospecção.
E este enorme desafio se acentua ainda mais quando falamos em empresas e empreendimentos de menor porte e pouco conhecidos, onde os empreendedores mesmo munidos de boas ideias e recursos financeiros acabam por ver suas estratégias não vingarem exatamente pela sua incapacidade de bem definir seus clientes chave antes mesmo de definir as melhores, mais eficazes e inteligentes formas de prospecção para seus negócios.
E só se pode falar em prospecção inteligente em vendas B2B quando se tem de forma cristalina na cabeça de todos os líderes e profissionais de vendas da empresa a definição clara de quem é e tão importante quanto, quem não é o cliente ideal da empresa.
Pare você mesmo e pense: quantos são os clientes que você tem aí em sua empresa com margens muito abaixo das consideradas ideais para a manutenção de uma relação “ganha ganha” e que só lhe têm sugado seu já escasso tempo, recursos e a sua energia.
E continuo aqui a lhe provocar: agora pare e pense quantos não são os seus bons clientes que você tem absoluta consciência de que eles ainda têm um enorme potencial a ser explorado em termos de incorporar novos produtos, serviços e soluções da sua empresa e que não o fazem exatamente em virtude do fato de você não ter o tempo tão necessário para se fazer mais presente no dia a dia destes bons clientes.
Não por acaso sempre dizemos tanto nos treinamentos da Paixão por Vendas quanto nos da PPV Law que “quando gastamos tempo no cliente errado, deixamos de investir tempo no cliente certo”. Outro ponto que sempre abordamos com nossos clientes, desde os gigantes globais até empresas nacionais de menor porte é a diferença fundamental que divide os compradores “transacionais” dos compradores “consultivos”. Se de um lado compradores transacionais têm uma visão de mais curto prazo, do lado dos compradores consultivos eles têm uma visão mais de longo prazo. Se do lado dos transacionais se percebe uma maior preocupação com o custo, do lado dos consultivos ainda há a busca pela majoração do valor que seus produtos e serviços podem trazer aos negócios deles.
Os brilhantes Professores Frank Cespedes (da prestigiada Universidade de Harvard e que inclusive foi meu Professor), James Dougherty e Ben Skinner III nos brindam com várias informações incrivelmente úteis à boa definição dos clientes alvo das nossas empresas em seu excelente artigo “How to identify the best customers for your business” (em tradução livre: “Como identificar os melhores clientes para o seu negócio”) publicado pelo MIT Sloan Management Review.
Para te ajudar a refletir ainda melhor sobre este assunto tão crucial e caro ao sucesso do seu negócio, eu compartilho um quadro construído a partir do artigo acima referido e que tenho certeza lhe será de enorme valia em suas discussões com seus pares, líderes e liderados para você promover uma profunda transformação em seu negócio sempre com foco visceral no incremento da produtividade, dos resultados e com uma visão clara de alta performance: clique aqui e baixe este quadro.
Portanto, se você é líder aí em sua empresa busque a partir de agora repensar sobre o “cliente alvo” da sua empresa, pois o sucesso ou fracasso do seu negócio está intimamente ligado a este ponto.
Como sempre, ficarei mega feliz mesmo em receber seu feedback e insights sobre este tema tão fundamental para o sucesso no mundo das vendas complexas.
Boas Vendas!
José Ricardo Noronha | www.paixãoporvendas.com.br | www.minimbadevendas.com.br
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