Já são quase 2 meses de quarentena, onde do dia para a noite nos vimos impossibilitados de dar sequência à nossa até então chamada “vida normal”.
De lá para cá, muita coisa mudou! Aprendemos, em muitos casos, que é perfeitamente possível trabalhar e ser ainda mais produtivo/a em casa (o famoso “home office“) e que o ensino a distância (sem crase!) quando bem aplicado, seja no mundo acadêmico ou no mundo profissional, gera excelentes resultados e impulsiona a performance e a produtividade de pessoas e empresas.
Aprendemos também que pode ser muito prazeroso incorporar novas habilidades para cuidarmos bem de nossas casas e principalmente de quem conosco vive.
Aprendemos que uma sociedade séria precisa ter maior respeito aos mais idosos e portanto mais vulneráveis.
Reaprendemos o sentido da compaixão, pois se a situação já é difícil para nós, ela é ainda pior e muitas vezes catastrófica para tanta gente que vive com tão pouco.
Tempos difíceis. Tempos duros. Tempos em que nos vimos dominados pelo medo e pela tragédia do número de mortos no Brasil que só faz crescer e onde para muitos paradoxalmente a preocupação maior é em salvar CNPJ’s ao invés de salvar CPF’s.
Tempos estranhos, onde ficamos literalmente sem ação e sem palavras diante da insensatez, desfaçatez e da absoluta falta de liderança de muitos dos nossos principais homens públicos que sequer são merecedores de serem chamados de “líderes”.
Tempos complexos, onde o hiato de lideranças no mundo todo ficou mais cristalino, pois no olho do furacão nos vimos ainda envoltos em discussões completamente despropositadas sobre ideologias, crises políticas e defesas despropositadas de posicionamentos e preferências político-partidárias-ideológicas, quando na verdade deveríamos estar todos – como país e como mundo – ainda mais unidos em torno da busca de soluções que possam, de um lado, achatar o acelerado crescimento das curvas de contaminação e, de outro, mitigar o sofrimento extremo causado pela crise econômica que aflige principalmente as classes menos favorecidas.
Tempos de transformação, onde em uma velocidade tão grande quanto a infeliz curva de crescimento desta pandemia, vimos a sociedade civil se organizar para prestar auxílio aos mais necessitados e onde também temos visto empresas e empreendedores tendo a coragem de promover mudanças radicais em seus próprios negócios como uma forma de sobreviver e porque não dizer renascer diante de um período tão sombrio da nossa história.
Que esta crise severa e sem precedentes em vários âmbitos – saúde, política, econômica e social – nos faça refletir profundamente sobre o tamanho da responsabilidade que carregamos em nossos ombros!
Sim, você que tanto sempre me prestigia com seu carinho e confiança, leu corretamente!
Precisamos nos certificar nestes tempos onde não podemos esperar muito dos nossos homens públicos, que a nossa responsabilidade de agirmos como “agentes de mudança” cresce enormemente.
Posso dizer com bastante convicção que a maioria das pessoas que vai ler este artigo têm condições de ajudar o próximo, seja através de doações, seja através de outras diversas formas de auxílio onde, por exemplo, se pode citar uma palavra amiga e um gesto carinhoso àquele ou àquela amigo/a que perdeu o emprego e que está muitas vezes desesperado/a diante do cenário de absoluta imprevisibilidade que nos cerca.
Se você tem a possibilidade de ajudar com recursos financeiros, o faça!
Se não tem, pense em outras formas de ajudar, pois eu tenho certeza de que um dos maiores aprendizados que todos tivemos nesta pandemia é sobre o quanto podemos oferecer de “esperança” aos nossos amigos, familiares e comunidades mais próximas. E o que é ainda mais legal: o quão bem nos sentimos quando nos doamos de fato a ajudar alguém que tanto precisa da gente!
É hora de transformar radicalmente a forma com que nos relacionamos com o mundo! É hora de ajudar! É hora de estender a mão a quem tanto precisa!
É hora de assumirmos ainda maior protagonismo como quem de fato ajuda o próximo sem nada querer em troca!
E se precisar de inspiração sobre quem ajudar, eu recomendo fortemente que você “adote” uma criança da Comunidade de Amor Rainha Paz.
Clique aqui e assista ao vídeo logo abaixo para conhecer mais sobre este maravilhoso projeto.
Que Deus nos ilumine! Hoje e sempre!
Se, de alguma forma, você se identificou com o artigo de hoje, por favor compartilhe-o para impulsionarmos outras pessoas que possam também ajudar!
José Ricardo Noronha
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