Faltam poucos dias para chegarmos à triste e histórica marca do 120o dia da data em que tivemos o 1o caso de Covid no Brasil.
De lá para cá, muita coisa mudou. Vimos muitos negócios e pessoas se reinventarem. Por outro lado, temos visto muita gente sofrer e quebrar. E vimos também o crescimento “exponencial” (e dá-lhe “Buzzwords“) da transformação digital e da hipocrisia.
Sim, o artigo de hoje é polêmico e se propõe a listar algumas ações hipócritas que muitas empresas têm adotado desde o início da pandemia:
✅ Hipocrisia 1: Grandes bancos têm investido verdadeiras fortunas para propagandear seus incríveis feitos para ajudar a reerguer a economia.
❌ Realidade: Muita gente que precisa dos grandes bancos seja para capital de giro e/ou financiamentos e auxílios dos mais diversos têm, por vezes, enfrentado torneiras secas e/ou juros extorsivos diante de uma economia claudicante e com juros reais próximos de zero.
✅ Hipocrisia 2: Grandes empresas têm feito um trabalho magnífico de marketing ao propagandear que têm crescido e contratado no meio da crise.
❌ Realidade: Várias delas romperam unilateralmente inúmeros contratos com seus “parceiros”, sendo que muitos deles têm quebrado tamanha a exposição e até dependência que tinham destas grandes empresas. A justificativa para o rompimento contratual é quase sempre a mesma: preservação de empregos e redução drástica das receitas. Mas peraí, elas não dizem nas redes sociais que estão crescendo? Vai entender …
Que fique claro: não se pode generalizar! Muito ao contrário!
As “grandes” empresas de verdade têm agido de forma impecável durante a pandemia ao não demitir, ao respeitar seus contratos com seus parceiros (aqui sem aspas mesmo, pois parceria real não precisa disso), ao continuar a investir em seu ativo mais precioso que é a sua gente e ao agir de forma ainda mais responsável e proativa para reconstruir a economia, sem necessariamente se preocupar demais com a divulgação dos seus feitos nos meios mais tradicionais e nas redes sociais.
Acima de tudo isso, estas empresas, que não são necessariamente grandes em tamanho mas sim em grandiosidade, têm sido ainda mais leais e fiéis aos seus valores e acima de tudo à sua cultura e propósito de existência.
Sim, grandes e devastadoras crises como a da Covid 19 nos servem para mostrar que o “Novo Normal” também serviu para mostrar ao mercado o quanto as culturas e propósito de existência das nossas empresas são de fato reais ou se elas não são um mero posicionamento competitivo hipócrita que tanto se assemelha às sórdidas “fake news” e que só servem para adornar as paredes da empresa e as redes sociais.
Como sempre, ficarei muito feliz mesmo com seus comentários sobre tema tão fundamental especialmente ao universo corporativo e empreendedor.
E se você se identificou, fique absolutamente à vontade para compartilhar este texto com seus amigos e parceiros (os que de fato são parceiros). 😀
Obrigado pelo carinho e confiança de sempre!
José Ricardo Noronha | Paixão por Vendas
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