Acho que você vai concordar comigo que nunca se falou tanto em Propósito, Missão, Visão e Valores quanto agora não é mesmo?
Propagandas de empresas, postagens de milhares de pessoas e de líderes nas redes sociais, livros, artigos e reportagens sobre isso, etc. Enfim, a impressão que eu tenho é de repente o mundo se viu ainda mais mergulhado na discussão destes temas. Mas, na minha visão foram, são e sempre serão os eixos centrais de construção de qualquer empresa, carreira e por que não dizer até de qualquer nação.
No entanto, o que se percebe é que ainda há um distanciamento gigantesco entre o que se fala e o que se faz. Principalmente em termos de conectar (de verdade!) a estratégia dos nossos negócios. Não há uma relação entre a execução cotidiana que envolve tarefas, processos e metas ao propósito, missão, visão e valores de existência de nossas companhias.
Aliás, vou ainda mais longe: o que boa parte das empresas realiza em seu cotidiano através das milhares e milhões de interações com seus clientes, fornecedores e sociedade como um todo está absolutamente desconectado da tão crucial “cultura organizacional” da própria empresa.
Exemplifico: muitas empresas se dizem “socialmente responsáveis” e visceralmente conectadas com a “construção de um mundo melhor”.
Mas, muitas destas mesmas empresas têm recorrido a práticas heterodoxas e condenáveis de gestão. Cito como exemplo, o trabalho escravo (ou análogo à escravidão). E também o desrespeito absoluto com o bem-estar e com o desenvolvimento profissional dos seus próprios funcionários. Não nos esqueçamos são o “cliente no 1” de qualquer empresa.
Há também de desrespeito até à própria privacidade dos seus clientes. O caso recente do Facebook com a Cambridge Analytica é mais um enorme alerta. Há uma crise de confiança estabelecida entre usuários e empresas.
Portanto, algo se percebe na prática. Muitas destas mesmas empresas com práticas no mínimo questionáveis nos aspectos ético e moral têm recorrido cada vez mais ao que vou aqui convencionar chamar de “Marketing do Propósito”. Uma ferramenta meticulosamente criada para ludibriar toda a sua cadeia de negócios.
O bacana disso tudo é que neste mundo cada vez mais conectado e interligado. Já não é mais tão difícil discernir as empresas genuínas das “fakes”.
O mundo tem se debruçado com maior atenção às famigeradas “fake news”. Por isso, precisamos incrementar nossa percepção sobre as “fake companies”. Empresas que pelo objetivo maior de vender e prosperar a qualquer custo fazem o uso equivocado e malicioso dos tão cruciais propósito, missão, visão e valores. São estes que ao final do dia são os grandes responsáveis pela criação de uma “cultura empresarial vencedora”.
Ficarei muito feliz mesmo com seus comentários. As percepções sobre este importante tema do nosso fascinante mundo da gestão e das vendas são fundamentais.
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