Recentemente deparei-me com um conceito muito bacana: o da criação de valor compartilhado. Foi em uma aula mais interessante ainda, sobre sustentabilidade, em Chicago.
O mundo está cada vez mais VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo). A sigla vem do inglês (volatility, uncertainty, complexity) e ambiguity) e caótico. Por isso questões ligadas ao cuidado extremo com os nossos já escassos recursos naturais e também com o da criação de um mundo mais justo e igualitário ganham cada vez mais destaque.
É fundamental também pensarmos sobre como podemos criar negócios mais sustentáveis a partir desta análise sobre valor compartilhado.
E quando falamos em valor compartilhado, precisamos falar e refletir sobre a defesa contundente dos valores, missão e propósito de nossas empresas. Eles precisam (de forma genuína) refletir esta efetiva preocupação com a geração de valor compartilhado e que em minha modesta visão contempla 2 itens essenciais:
1. Valores que sejam de fato vividos. Pouco ou nada adianta ter valores incríveis, mas que não sejam conhecidos e principalmente vividos pelos nossos profissionais.
Aliás, o pai do Marketing Moderno, Philip Kotler, nos brinda com preciosos ensinamentos sobre a “Era do Marketing 3.0”. Um deles é o que diz exatamente que o Marketing 3.0 é o Marketing dos Valores. Ou seja, reflete exatamente a busca por nós como clientes de relacionamentos com empresas com as quais vejamos congruência com nossos próprios valores e princípios pessoais.
2. Propósito genuíno. Ainda que a palavra “propósito” nunca tenha sido tão utilizada quanto agora, poucas são as empresas que efetivamente são movidas pelo seu propósito. Em todas as suas facetas, principalmente a financeira.
E este propósito passa também necessariamente, em minha modesta opinião, por esta visão de geração de valor compartilhado. Todos os chamados “stakeholders” ou partes interessadas devem de fato serem beneficiados.
Uma das poucas certezas que podemos ter em torno do tema da sustentabilidade é a de que despeito de indústrias específicas, tamanhos de empresa e nacionalidades das companhias, todas as empresas serão cada vez mais pressionadas a serem mais sustentáveis em todas as suas facetas.
E a boa notícia é que nós clientes já não somos mais tão ingênuos a ponto de sermos enganados por aquelas empresas que se dizem “sustentáveis” e movidas por um grandioso “propósito”, quando ao final do dia elas só se utilizam destes termos legais ou “cool” para gerarem cada vez mais valor somente para elas e acabam se esquecendo que sua longevidade e sustentabilidade estão umbilicalmente ligadas à sua ética!
E sem ética, de nada adianta falar sobre sustentabilidade, não é mesmo?
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